Melatonina: Benefícios e Malefícios.
A melatonina é um neuro-hormônio produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro, essencial para a regulação do ciclo sono-vigília, o tal relógio biológico. Embora seja amplamente utilizada como tratamento para insônia, a melatonina não trata diretamente a insônia, mas ajuda a regular o ritmo circadiano, facilitando o início do sono. Entre os benefícios, destacam-se a melhora na qualidade do sono, a redução do tempo necessário para adormecer e a regulação dos ritmos circadianos, especialmente em pessoas com horários de sono irregulares.
No entanto, o uso excessivo ou inadequado de melatonina pode trazer diversos efeitos prejudiciais ao organismo e ao cérebro. Possíveis efeitos colaterais incluem dores de cabeça, tontura, náusea e sonolência diurna, que podem impactar a rotina diária. Em doses elevadas ou uso prolongado, a melatonina pode interferir nos ritmos hormonais naturais do corpo, afetando a produção de outros hormônios, como o cortisol e os hormônios sexuais. Isso pode levar a desequilíbrios hormonais, resultando em problemas como alterações no humor, depressão e ansiedade. Além disso, o uso excessivo pode prejudicar a função cognitiva, afetando a memória e a capacidade de concentração. E em crianças e adolescentes deve ser evitado o uso da melatonina, ficando restrito apenas em alguns casos específicos , como por exemplo o TEA(Transtorno do Espectro Autista) ou o TDAH(Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). Portanto, é fundamental utilizar a melatonina sob orientação médica para minimizar riscos e garantir a eficácia do tratamento.